Em um dia de pouca oscilação e negócios, o dólar registrou leve alta de 0,14%, chegando ao fim do pregão vendido a R$ 2,15, a máxima do dia. Segundo a Reuters, a sustentação da cotação nesses patamares deve-se ao Banco Central, que aproveita a baixa liquidez para efetuar suas compras – aumentando, assim, o valor da divisa norte-americana. Hoje, a autoridade monetária aceitou apenas uma proposta, com taxa de corte a R$ 2,148.

Mesmo com a insistência do BC em evitar a desvalorização do dólar, operadores de mercado acreditam que há espaço para a moeda cair até o fechamento do ano. Os argumentos são sustentados pelos resultados da balança comercial, que mantém a tendência de superávit, e a entrada de recursos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo.

Na tarde de hoje, a Bovespa seguia acima de 43 mil pontos (depois de se manter acima dos 44 mil pontos pela manhã). Já a balança comercial acumula superávit de US$ 43,4 bilhões no ano, até a terceira semana de dezembro. Aliado ao baixo nível do Risco-Brasil, que hoje se manteve próximo dos 202 pontos-básicos sobre os Treasuries norte-americanos, também colabora na atração de investimentos estrangeiros.