Mesmo diante de uma atuação mais intensa por parte do Banco Central na aquisição de dólar, a divisa norte-americana voltou a fechar o pregão em baixa nesta sexta-feira (13 de julho). No encerramento dos negócios, a moeda era vendida a R$ 1,863, em queda de 0,59%. Segundo a agência Reuters, com essa nova baixa, o dólar acumula desvalorização de 2,1% na semana, e uma trajetória de queda que dura seis sessões consecutivas (a maior seqüência do ano).

O BC realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista nesta sexta-feira, o que não acontecia desde 4 de maio – antes da moeda romper a barreira dos R$ 2. O câmbio reagiu de forma tímida à presença da autoridade monetária, a ponto de que, no pregão da Bolsa de Mercadorias e Futuros, a moeda chegou a ser negociada a R$ 1,862.

A avaliação do mercado é que o fluxo de recursos no mercado brasileiro continua intenso, diante da valorização de ações das empresas instaladas em mercados emergentes e, principalmente, pela alta taxa de juro brasileira. A Bolsa de Valores de São Paulo registrou novo recorde durante o dia, ao se aproximar dos 58 mil pontos e registrar a maior oferta pública de ações da história, com a abertura de capital da Redecard.