O dólar encerrou a quarta-feira em baixa de 0,27%, vendido no fim do pregão a R$ 2,187, empurrado pelo movimento no mercado de moedas e o declínio do Risco-Brasil, medido pelo banco JP Morgan e que avalia os perigos para investidores que aplicam recursos em mercados emergentes. Analistas ouvidos pela agência Reuters consideram que as principais influências para o mercado vêm do setor internacional, uma vez que o cenário político passou a incomodar menos.

O Risco-país cedeu seis pontos básicos sobre os Treasuries norte-americanos, chegnado a 238 pontos. Enquanto isso, o dólar perdeu terreno perante o euro e outras moedas, após a revisão negativa dos dados sobre vendas de moradias nos Estados Unidos. A informação aumentou as expectativas sobre um corte na taxa de juro norte-americana.

No mercado brasileiro, a decisão do Banco Central de não rolar de uma só vez os US$ 1,578 bilhão em títulos de swap cambial reverso (que vencem no dia 2 de outubro) foi considerada providencial para amenizar a pressão no câmbio. Os olhos dos investidores estão voltados para a formação da última Ptax (taxa média do dólar) do mês na sexta-feira. O dado servirá de base para vencimentos de swaps e contratos de dólar futuro na Bolsa de Mercadorias & Futuros.