O setor de engenharia do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte) manteve 16 contratos de conservação de rodovias federais. Nos contratos estão previstos a realização de operação tapa-buraco, limpeza de bueiro e sinalização, além pequenas restaurações de baixo custo.
Conforme o coordenador do Dnit, Marcelo Miranda, cada contrato tem duração de 365 dias podendo ser renovado por até cinco anos. Segundo Miranda, a BR 262, no trecho da ponte do rio Paraguai até Corumbá, ficou sem receber assistência durante os últimos três meses de 2004, devido à rescisão de contrato por parte da empresa. O trecho em questão é o ponto crítico que mais preocupa o Dnit. De acordo com o responsável pelo setor de engenharia, Guilherme Alcântara, a empresa convocada já está trabalhando desde o dia 10 de janeiro, só que o tempo chuvoso não permite o avanço da obra. “A empreiteira vai trabalhar inclusive durante o período carnavalesco”, afirma. Em função das chuvas que estão caindo praticamente em todo o Estado, Guilherme Alcântara disse estar preocupado com a quantidade de buracos nas rodovias federais. “Como a última restauração da malha viária tem mais de 15 anos, o pavimento está bastante oxidado, a recuperação dos pontos danificados vai levar algum tempo. Sem que pare de chover é humanamente impossível, colocar em prática o programa de tapa-buraco”, salienta.