Consulta a 1,5 mil eleitores feita entre os dias 2 e 6 de setembro pela Tendência Pesquisas, por encomenda do Correio do Estado/TV Campo Grande, e registrada sob número 019/06 no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e 2156/06 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), revela que os candidatos petistas Delcídio do Amaral (governo) e Egon Krakhecke (senado) vêm ganhando força com os eleitores, enquanto o ex-prefeito de Campo Grande, André Pucinelli (PMDB), candidato ao governo e a candidata ao senado Marisa Serrano (PSDB) perderam território.

De 57% dos votos, em agosto, na pesquisa estimulada, André passou a 54,3% em setembro, ao passo em que Delcídio teve 28,8% na última pesquisa contra 23,8%, na de agosto. Com o avanço do petista, a diferença entre os dois caiu de 33,2 pontos percentuais a 25,5. Ainda assim, se as eleições fossem hoje, André venceria em primeiro turno, conforme indica a pesquisa. Dos entrevistados, 15,78% ainda não sabiam em quem votar.

Já na espontânea, em que os candidatos são citados pelos próprios eleitores, Delcídio teve margem maior de ganho: passando de 13,9% a 21,4%. André de 39% passou a 43,8%. Na estimulada a distribuição dos partidos nanicos ficou da seguinte forma:Elizeu Amarilha (PSDC) com 0,5%; Tito Lívio (PV), 0,3% e Carlos Dutra, (PSOL), 0,4% Este foi o único a apresentar variação, uma vez que na pesquisa anterior tinha 1,3% das intenções de votos. Na espontânea os nanicos somam 0,3%, sendo que Tito Lívio não foi citado.

Na corrida pelo Senado, Egon quase que dobrou o eleitorado. Na pesquisa estimulada ele teve 18,7%, quando em agosto as intenções para ele somavam 9,9%. Já a ex-deputada federal Marisa Serrano caiu de 46,8% a 43,2%. João Leite Shimidt (PDT), que tinha 4% dos votos na pesquisa anterior caiu a 2,7%, enquanto Carlos Leite (PV), de 2,3% caiu a 1,8%%. Não souberam ou não tinham candidatos 32,5% dos candidatos. Na espontânea, o índice de indecisos caiu de 77,5% a 57,2%, ainda um campo vasto para definir a disputa. Marisa de 14,3% das intenções de votos passoi a 25,6% e Egon de 3,6% passou a 12%. A margem de erro da pesquisa é de 2,5% para cima ou para baixo.