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Dia de todos os Santos

Redação - 01 de novembro de 2019 - 09:00

Hoje a Igreja celebra, numa única solenidade, a memória dos santos cujos nomes constam da lista oficial da Igreja e dos santos anônimos cujos nomes talvez jamais conheçamos um dia. No início do cristianismo, só se prestava culto aos santos mártires, que eram considerados heróis e atraíam a atenção e simpatia dos fiéis. Em Antioquia, uma das primeiras comunidades cristãs nascidas fora da Palestina, era realizada no primeiro domingo depois de Pentecostes uma celebração em honra de todos os mártires da Igreja. A Festa de Todos os Santos teve origem no Oriente, no século IV, e no século VI ela foi introduzida em Roma, conservando a mesma data. No início do século VII, o Papa Bonifácio IV purificou o Panteão do Campo de Marte, em Roma e o dedicou à Santíssima Virgem e aos mártires, com o nome de igreja de Santa Maria dos Mártires. No ano seguinte, em 13 de maio, dia do primeiro aniversário de dedicação da igreja, o Papa celebrou nessa igreja, a Festa de Todos os Santos e fixou esse dia, como a data para a celebração. A solenidade em memória de todos os santos foi se expandindo e, no século VIII, foi composto para ela um ofício próprio. No século IX, precisamente no ano 835, provavelmente por ser o mês de outubro o último mês da colheita e haver uma grande necessidade de alimentos e bebidas para satisfazer a multidão de peregrinos que acorria a Roma por ocasião dessa festividade, o Dia de Todos os Santos foi transferido para o primeiro dia de novembro. No século XV, o Papa Sisto IV elevou a Solenidade de Todos os Santos a uma das maiores festas da Igreja Católica.

Hoje nós católicos celebramos a memória de todos os santos: os canonizados e anônimos. Celebrar os santos não constitui um ato de idolatria, porque nós não os adoramos. Assim como respeitamos nossos pais e os heróis nacionais, assim como veneramos a Bandeira Nacional e os outros símbolos da Pátria, porque eles apontam para o Brasil e para os feitos gloriosos dos seus filhos, assim também respeitamos e veneramos nossos santos, porque eles apontam para o único e verdadeiramente santo que é Deus, o qual, não satisfeito em partilhar conosco sua vida, quis também partilhar conosco sua santidade. Para nós cristãos, santidade não é opção, mas vocação. Para sermos santos fomos criados, e a convocação é do próprio Jesus: “Sede santos como o Pai é Santo”.

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