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Desemprego em fevereiro é de 5,9%, aumento no mês em um ano, diz IBGE

Agência CNM - 30 de março de 2015 - 07:54

A taxa de desemprego no Brasil em fevereiro foi de 5,9%, aumento de 0,6 ponto percentual na comparação com janeiro. Também foi registrado aumento em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi de 5,1%.

O nível de desemprego é o maior registrado desde junho de 2013, quando era de 6%. Para o mês, é o maior desde fevereiro de 2011, quando chegou a 6,4%.

Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) e foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (26). Na última pesquisa, com dados de janeiro, o desemprego registrado foi de 5,3%, o maior desde setembro de 2013.

Número de desempregados cresce 10,2% no mês

O número de pessoas desempregadas chegou a 1,4 milhão, aumento de 131 mil, ou 10,2%, na comparação com janeiro. Em relação a fevereiro do ano passado foram mais 176 mil pessoas, aumento de 14,1%.

A população com emprego teve queda de 1% no mês, chegando a 22,8 milhões, e permaneceu estável no ano.

A população não economicamente ativa, que inclui crianças, aposentados e aqueles que não têm nem procuram trabalho, chegou a 19,4 milhões de pessoas, ficando estável no mês e aumentando 2,3% no ano, com 443 mil pessoas a mais,

Desemprego aumenta em quatro regiões pesquisadas

O desemprego no Brasil subiu no mês em quatro das seis regiões metropolitanas analisadas pela PME: Salvador (9,6% para 10,8%), Belo Horizonte (4,1% para 4,9%), Rio de Janeiro (3,6% para 4,2%) e Porto Alegre (3,8% para 4,7%).

Em relação a fevereiro de 2014, a taxa subiu em Salvador (9% para 10,8%), Belo Horizonte (3,9% para 4,9%) e Porto Alegre (3,3% para 4,7%).

Rendimento médio do trabalhador cai

O rendimento médio real habitual das pessoas com trabalho em fevereiro foi de R$ 2.163,20, queda de 1,4% na comparação com janeiro (R$ 2.194,22) e de 0,5% em relação a fevereiro do ano passado (R$ 2.174,35).

Em cinco das seis regiões pesquisadas o rendimento médio teve queda. Apenas em Recife foi registrado aumento, subindo 2,4%.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,6 milhões, permanecendo estável na comparação anual e mensal, segundo o IBGE.

Fevereiro registrou fechamento de vagas

Em fevereiro, 2.415 vagas com carteira assinada foram fechadas no Brasil. O resultado mostra uma forte desaceleração em relação a janeiro, quando foram cortados 81.774 postos de trabalho. Ainda assim, é o pior saldo para fevereiro desde 1999, quando foram cortadas 78.030 vagas.

Os dados são do Caged (cadastro de empregados com carteira assinada, do Ministério do Trabalho), e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho no último dia 18.

PME avalia seis regiões do Brasil

A PME é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O IBGE não inclui no número de desempregados as pessoas que não têm trabalho e nem procuraram nos 30 dias anteriores à pesquisa.

Além da PME, o instituto também realiza a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que leva em conta dados de 211.344 domicílios em cerca de 3.500 municípios. Por ser mais abrangente, essa pesquisa deve substituir a PME no futuro.

Em 2015, o IBGE passou a fazer divulgações mensais da Pnad Contínua. No primeiro resultado divulgado, com dados do trimestre terminado em janeiro, o desemprego registrado foi de 6,8%.

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