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Depoimento de Marcus Valerius adiado

Agência Senado - 04 de janeiro de 2006 - 07:54

O sub-relator de Contratos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), remarcou os depoimentos de dois depoentes que faltaram à audiência desta terça-feira (3). Entre elas a oitiva do advogado Marcus Valerius Pinto Pinheiro de Macedo, que justificou sua ausência afirmando que não recebeu a tempo o convite da CPI. Ele será ouvido no dia 17 (terça-feira), às14h.

Valerius foi citado pelo segurança Francisco Marques Carioca, da corretora Cortez Câmbio e Turismo, como a pessoa a quem teria entregue cerca de R$ 1 milhão sacado de conta da Skymaster. Carioca, que também deporia pela segunda vez, deixou de comparecer por saber que, conforme seu advogado, Valerius também não estaria presente. Seu retorno se destinava ao reconhecimento do receptor do dinheiro que havia sacado.

Cardozo considerou a atitude do motorista um desrespeito à comissão e pediu que o depoente seja trazido à CPI de forma coercitiva, conduzido pela polícia, caso deixe comparecer na nova data indicada, também no dia 17. Para ele, a atitude do motorista indicou "conluio" entre os depoentes, na medida em que ele próprio, até o início da manhã, desconhecia a decisão de Valerius em não vir depor.

Outro depoente, Carlos Alberto Taveira Cortez, sócio-administrador da Cortez, tentou sem sucesso adiar seu depoimento. Ele justificou que estava impossibilitado de se ausentar de Manaus, por determinação judicial decorrente de processo a que está respondendo. Cardozo, no entanto, informou que havia obtido a referida autorização, mesmo ela não sendo necessária. O Supremo Tribunal Federal (STF) já havia rejeitado pedido nesse sentido requerido por Cortez. Apenas concedeu habeas corpus para que ele deixasse de responder a perguntas que pudessem incriminá-lo. A Cortez operava como corretora para a Skymaster, em Manaus.

Gorette Brandão / Repórter da Agência Senado

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