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Delcídio quer evitar o "apagão logístico"

Cadu Bortolototto - 10 de dezembro de 2004 - 13:51

O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, publicou nesta quinta-feira, uma reportagem especial sobre as ferrovias brasileiras, que traça um panorama realista sobre a necessidade de fechar os gargalos da infra-estrutura e de implantar uma logística de transportes eficiente para o escoamento dos produtos minerais, industriais e agropecuários para exportação.

A reportagem resume as palestras proferidas durante o seminário “Ferrovia: integração e crescimento econômico”, realizado pelo O Globo. O evento reuniu a iniciativa privada e o governo, representado pelos secretários-executivos do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Ministério do Planejamento, Elvio Gaspar. Do Congresso Nacional participaram o senador Delcídio Amaral (PT/MS) e o deputado federal Jayme Martins, da Frente Parlamentar Ferroviária.

Focados na idéia de que o Brasil tem que andar nos trilhos, os participantes debateram questões estratégicas como previsões de investimentos privados e regras de concessão, o comprometimento do governo para com a malha ferroviária brasileira e a importância da implementação de projetos estratégicos para o setor ferroviário.

O senador alertou que se os gargalos da infra-estrutura não forem resolvidos a tempo, poderão comprometer o crescimento do país, principalmente no agro-negócio, responsável por 34% do PIB. Delcídio esclarece que, por mais produtiva que seja a região Centro-Oeste, os produtores não estão mais conseguindo compensar os gastos excessivos com transporte, devido à precariedade das rodovias, ferrovias e dos portos.

O problema, segundo ele, é a falta um planejamento estratégico para a integração do sistema de transportes para escoar a produção. Hoje, 62% do transporte de cargas são feitos por rodovias, contra apenas 24% por ferrovias.

- A infra-estrutura é parceira indispensável para a exploração do agro-negócio, que é a vocação brasileira no cenário internacional. Não há no mundo país de dimensão continental como o Brasil que tenha deixado de investir pesadamente no setor ferroviário - concluiu o senador.

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