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Delcídio na lista dos mais influentes do Congresso

Cadú Bortolotto, assessoria - 07 de setembro de 2009 - 14:15

Um estudo divulgado neste final de semana pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) inclui o senador Delcídio do Amaral(PT/MS) entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional em 2009. Para definir a relação, na qual o senador sul-mato-grossense figura pelo quinto ano consecutivo, o DIAP leva em conta critérios qualitativos e quantitativos que incluem aspectos institucionais, a reputação e o poder de cada parlamentar influenciar nas decisões do Senado e da Câmara. Delcídio é o único representante da bancada de Mato Grosso do Sul a fazer parte da lista de 29 senadores e 71 deputados federais conhecida em Brasília como a dos “cabeças” do Congresso.

Os "cabeças" do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, os parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pela capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, o senso de oportunidade, a eficiência na leitura da realidade, e, principalmente, pela facilidade de conceber idéias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e a tomada de decisão. Ou seja, é o parlamentar capaz de exercer real influência no processo decisório e sobre os atores nele envolvidos. O Diap foi criado há 16 anos e reúne 900 sindicatos, confederações e centrais sindicais que acompanham de perto o trabalho dos três poderes, especialmente o Legislativo.

“É uma honra muito grande ser incluído na lista do Diap, entidade reconhecida nacionalmente por sua isenção, ética e credibilidade”, avalia Delcídio. “Isso aumenta minha responsabilidade como liderança no Congresso e me anima a trabalhar ainda mais por Mato Grosso do Sul e pelo Brasil”, afirma.

Para chegar aos nomes dos 100 parlamentares que anualmente compõem a lista, em um universo de 513 deputados federais e 81 senadores, a equipe do DIAP entrevista jornalistas, cientistas e analistas políticos, e promove, em relação a cada parlamentar, o exame cuidadoso das atividades profissionais, dos vínculos com empresas ou organizações econômicas ou de classe, da formação e vida acadêmica, além de levantamentos minuciosos de pronunciamentos, apresentação de proposições, resultados de votações, intervenções nos debates do Legislativo, freqüência com que é citado na imprensa, temas preferenciais, cargos públicos exercidos dentro e fora do Congresso e relatorias de matérias relevantes.

O saber, o equilíbrio, a prudência, a credibilidade e a respeitabilidade, ao lado da experiência, são atributos que credenciam um parlamentar perante seus pares e abrem caminho para influenciar no processo decisório, inclusive na definição da agenda. Segundo o Diap, não basta o deputado ou senador ser líder partidário, presidente de comissão, relator de matéria importante, presidir partido político, estar sempre na mídia ou ter arroubos de valentia, para ser classificado como "cabeça". É preciso, além do cargo formal, que o parlamentar exerça alguma habilidade que comprovadamente influencie o processo decisório, seja na bancada partidária, na comissão, no plenário, nas decisões de bastidores ou até mesmo em fóruns informais, como as frentes ou bancadas de interesse.

“Acredito que a maneira como conduzo minha atuação no Senado, sempre com equilíbrio, bom senso, disposição para a negociação e o diálogo, com trânsito em diversos partidos e olhando os interesses do Brasil como um todo, tem sido fundamental para que eu fosse incluído cinco vezes seguidas na relação do Diap”, afirma Delcídio.



Infraestrutura

Esse ano, a relação do Diap aponta Delcídio também como parlamentar referência do Congresso na área de infraestrutura. O senador é o vice-presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado.

“A experiência adquirida em dezenas de anos da vida profissional como engenheiro e dirigente de empresas públicas e privadas, nacionais e internacionais, nas áreas de mineração e energia, com certeza, contribuem para isso. Já trabalhei em todas as regiões do Brasil e em algumas cidades do exterior, convivendo com operários da construção civil, técnicos das mais variadas especialidades, especialistas em petróleo, gás natural, minérios, eletricidade, dirigentes do setor público e das maiores estatais brasileiras, além de empresas do porte da Shell e da Vale. Isso me deixou convicto de que, para fazer o Brasil crescer em taxas compatíveis com as necessidades da população, é preciso investir na construção e recuperação de usinas, estradas, portos, aeroportos, enfim, na implantação da infraestrutura adequada às nossas necessidades de desenvolvimento”, avalia o senador.

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