O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou em Corumbá, que “nunca disse que sairia” do PT. Ele reconheceu que o momento é difícil e “que os partidos todos conversam. Os candidatos também conversam”. Mesmo atestando a importância da legenda ele não confirmou se permanece no Partido dos Trabalhadores, limitou-se a afirmar que “só Deus sabe”.
Delcídio, que preside a CPI dos Correios, disse ser muito “forte e nítida a importância que o PT tem para mim”. Ele afirmou que o PT mostrou como o enxerga, através das eleições dos diretórios do último domingo. “Ficou comprovado que tenho capilaridade e respeitabilidade e isso para mim é fundamental”.

Zeca do PT – Sobre a relação com o governador Zeca do PT, que estaria “estremecida”, ele afirmou não ficar “estremecido com ninguém”. “Essas coisas, na política se resolvem no diálogo, na conversa e estremecimento de minha parte não há”. Delcídio ressaltou que não é uma pessoa que “guarda ódio no congelador. Não sou pessoa que guarda raiva de ninguém e, raiva é melhor, se você comparar com ódio”.
Segundo o senador, houve a tentativa de consenso na eleição do diretório estadual, que não foi possível pela desistência do Ben-Hur. E ele ainda trabalhou para evitar o enfrentamento, mas aconteceu, porque “há insatisfação de outras tendências do partido, em função das denúncias existentes”.
“É inegável as dificuldades”, declarou. O senador acredita que se o PT tiver “humildade e percepção de ouvir o que a opinião pública exige, pode sair muito melhor do que entrou”.