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Delcidio diz que irá trabalhar de maneira conciliatória

Agência Senado - 16 de junho de 2005 - 13:07

O presidente da comissão parlamentar mista de inquérito que vai investigar as denúncias de corrupção nos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), e o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) reuniram-se nesta quinta-feira (16) com a equipe técnica da comissão para tentar definir uma proposta de sistematização dos trabalhos. Delcidio afirmou que pretende trabalhar de "maneira conciliatória" com a oposição para que a CPI funcione efetivamente. O petista informou que o fim de semana será de trabalho para que a reunião da terça-feira (21) seja produtiva.

Até agora, a CPI dos Correios recebeu quase 90 requerimentos, que passarão por uma triagem para serem agrupados. O relator Serraglio adiantou, entretanto, que não serão analisados pedidos que possam criar algum "conflito de competência de CPI", e que requerimentos para ouvir alguém ligado às denúncias sobre o pagamento de mesada, o chamado mensalão, a deputados da base para votarem de acordo com a orientação do governo, neste momento não serão examinados, "o que não afasta uma análise posterior".

Serraglio também informou que a Mesa da CPI já preparou um ofício para requisitar as duas gravações integrais, feitas em dias distintos, que mostram o ex-diretor de departamento dos Correios Maurício Marinho, recebendo propina.

- Também vamos pedir tudo que a Polícia Federal e o Ministério Público tiverem sobre as investigações.

Já o senador Delcidio defendeu o trabalho da CPI inclusive no recesso. Não se sabe, ainda, entretanto, se o Congresso funcionaria em julho por autoconvocação ou convocação extraordinária. O presidente da CPI disse acreditar que a intenção da oposição de trabalhar com um "relator paralelo" - que seria o senador César Borges (PFL-BA) - não será necessária.

- César Borges é meu amigo, um homem de bem, competente e sério. Ele vai trabalhar junto conosco, não precisa de relator paralelo porque o ambiente vai ser de absoluta confiança - garantiu.

A idéia difundida pela imprensa e defendida pela oposição de que a CPI é "chapa branca" também foi rechaçada por Serraglio, que considerou o carimbo "injusto".

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