O Governo do Estado atingiu 96,5% dos servidores públicos com a atualização cadastral e restam cerca de 2,5 mil de um total de 72.538 para modernizar os dados. O prazo foi esticado até 22 de maio e quem não inovar os dados corre o risco de ter o salário cortado.

Secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis informou que a maioria que ainda não se atualizou são servidores inativos. “Para buscar esses dados estarei, junto com a comissão de atualização, estudando novas formas de abordagem”, disse. A necessidade, conforme ele, se faz diante do fato de o grupo reunir muitos idosos.

“O importante é que agora o governo já sabe quantos somos: 72.538”, completou o secretário. Inicialmente, ele trabalhou com margem de 67 a 77 mil funcionários. “A resposta das pessoas foi muito boa, agora, sabemos onde mora e o telefone do servidor. Isso é importante porque precisamos conversar”, ressaltou.

Questionado sobre a média salarial do servidores, Assis afirmou que o dado ainda não é possível, porque os “números não foram cruzados”.

Por mês, segundo ele, a folha atinge valor líquido de R$ 230 milhões. O número, de acordo com Assis, aumentou em cerca de 19%, após repasse de reajuste em dezembro e, depois, em janeiro. “Em dezembro, o aumento representou R$ 23 milhões a mais aos cofres públicos e o reajuste dos professores onerou a folha em mais R$ 16 milhões”, detalhou.