Na próxima segunda-feira o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, vai conceder entrevista coletiva, durante café da manhã, em sua secretaria, em Campo Grande, em que vai fazer um balanço das ações desenvolvidas ao longo deste ano. O secretário destaca a atração de indústrias como o principal avanço de 2005, período em que foram protocolados projetos de 216 empreendimentos junto ao Conselho de Desenvolvimento Industrial. Dessas, 55 já foram aprovadas com 56 projetos que devem gerar 14,5 mil novos empregos e um investimento de mais de R$ 1,3 bilhões no Estado.

Na capacitação conjunta de mão-de-obra para atender a esta demanda foram investidos R$ 1,2 milhão atingindo 4.074 pessoas em 11 municípios com a execução de 112 cursos de qualificação profissional nas áreas de produção e gestão. No FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) foram atendidos 1.354 empreendimentos nos setores de agronegócios, indústria, comércio, turismo e infra-estrutura econômica. Os projetos totalizam um montante de R$ 860,2 milhões compreendendo a contra partida dos empreendedores. De janeiro a outubro a balança comercial de Mato Grosso do Sul registrou superávit de US$ 161,1 milhões.

Carnes bovinas e derivados são os produtos de maior participação nas exportações e representam 27,94% do total, seguidos por grãos e farelo de soja. Só a “cadeia” da carne representou 48,17% do total das exportações (incluindo couros e peles). A China foi o principal parceiro nas exportações de MS, seguida da Holanda, Rússia, Argentina e França. Os Estados Unidos ocupam a 13ª posição e foram os maiores compradores de obras de madeira e açúcar.

No que diz respeito à agropecuária a meta do Governo do Estado é ampliar a área agrícola para 3 milhões de hectares até 2006. O Expansul (Programa de Expansão de Áreas Agrícolas), prevê incentivos fiscais aos produtores que recuperar o solo degradado pela pecuária e utilizá-lo para a agricultura, a área plantada subiu de 140 mil hectares para mais de 221 mil na última safra. O governo repassou aos 846 produtores cadastrados no Programa incentivos fiscais na ordem de R$ 6 milhões.

No Repasto (Programa de Recuperação, Renovação e Manejo de Pastagens Cultivadas), implantado há quase três anos, foram recuperados 1,4 milhão de hectares de área degradada. Hoje existem 13 Câmaras Setoriais no Estado, duas delas implantadas esse ano – Mandioca, Fruticultura, Floresta, Sucroalcooleiro, Logística, Armazenagem e Armazenagem, Leite, Piscicultura, Ovinocaprinocultura, Bovino e Bubalinocultura, Avicultura, Suinocultura, Biodiesel e Algodão.

Este ano o Zoneamento Agroecológico, já mapeou 20 municípios. Foram instaladas quatro plataformas do Cemtec (Centro Estadual de Monitoramento do Tempo, Clima e Recursos Hídricos) e lançado o Programa de Monitoramento das Doenças da Soja.