A Central Única dos Trabalhadores (CUT) definiu em sua 11ª Plenária Nacional, encerrada ontem, uma jornada de luta pela aprovação, no Congresso Nacional, das propostas de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e reforma sindical. As manifestações incluem uma marcha a Brasília, em agosto, e manifestações em todos os estados.

O presidente da CUT, Luiz Marinho, cobrou do Congresso Nacional maior agilidade na tramitação das matérias: "É preciso que o Congresso foque a sua obrigação constitucional, que dê conta das matérias importantes que lá estejam tramitando ou estejam paradas. Nessas mobilizações, vamos cobrar do Congresso para que paute tanto a jornada de trabalho quanto a reforma sindical e outras matérias que lá tramitam, com igual importância".

A plenária da CUT aprovou uma Plataforma Democrática Básica, que foi discutida com outras centrais sindicais do país - Força Sindical, Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT) e Social Democracia Sindical (SDS) – na qual flexibiliza algumas reivindicações históricas, como a liberdade sindical, para lutar pela aprovação da reforma sindical no Congresso.