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Correios lança projeto para tentar realizar sonhos

Sabrina Craide /ABr - 29 de novembro de 2007 - 17:21

Brasília - Tentar realizar o sonho de crianças brasileiras no Natal é o objetivo do projeto Papai Noel dos Correios, lançado hoje (29) em Brasília. A proposta é responder todas as cartas que são enviadas ao Papai Noel, ou com outra cartinha, ou com o presente pedido, que é doado pela sociedade. Neste ano, são esperadas 1 milhão de cartas, o dobro do ano passado.

Todas cartas que chegam endereçadas ao Papai Noel são selecionadas por um grupo de voluntários da própria comunidade. Depois da triagem, os pedidos ficam disponíveis para quem quiser adotar uma cartinha e realizar o desejo daquela criança. Para doar o presente, não é preciso se identificar.

O presente é entregue nos Correios, que fica encarregado de levar os brinquedos aos centros de distribuição e entregar um aviso na casa da criança. Quem não tiver o seu pedido atendido, recebe pelo menos uma resposta.

Segundo o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, a participação da sociedade é fundamental para o sucesso do projeto.


“Contamos com a comunidade, com voluntários na fase da leitura das cartas, e com a infra-estrutura dos Correios presente em todos os municípios brasileiros, tanto na coleta das cartas quanto na entrega das cartas e dos presentes”, afirmou.

Para adotar uma carta ou ajudar como voluntário na triagem, basta procurar a Casa do Papai Noel de sua região. Os contatos estão no site dos Correios (www.correios.com.br).


As crianças que quiserem mandar uma carta devem destiná-la ao Papai Noel e entregar o envelope em qualquer agência dos Correios, sem se esquecer de colocar o endereço completo do remetente, inclusive o CEP.

O empresário Gastão Lima foi ao Centro de Encomendas dos Correios em Brasília para escolher 25 cartinhas. Ele mobilizou os funcionários de sua empresa e organizou um amigo oculto para distribuir as cartas entre os que quiseram participar da campanha. Para ele, ajudar quem mais precisa é uma obrigação. “Gente, o que a gente está fazendo aqui, se não for ajudar a quem precisa?”, questiona.

Ao mesmo tempo em que os Correios lançavam o projeto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios fazia um protesto contra a forma como os presentes são distribuídos. De acordo com o presidente do sindicato, Moisés Leme da Silva Neto, no ano passado muitos presentes não foram entregues porque as pessoas mais pobres não têm condições de ir buscá-los.

Ele diz que, neste ano, a entrega será fiscalizada pelos trabalhadores. “Como os Correios é uma empresa de entrega, queremos que possa entregar esses presentes na casa dessas crianças que fazem as cartinhas, que tanto esperam o Papai Noel dos Correios”, explicou.


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