O Protocolo de Kyoto, acordo internacional que estabelece metas para as nações industrializadas diminuírem a emissão de seis gases nocivos à atmosfera, permitindo que países desenvolvidos reduzam as emissões de carbono adquirindo as chamadas Reduções Certificadas de Emissões (crédito de carbono), já gera lucros para Mato Grosso do Sul. Conforme a Agência Popular, os primeiros contratos foram firmados este ano com a Coasgo (Cooperativa Agrícola São Gabriel), em Mato Grosso do Sul.
Em dezembro, o secretário de Estado da Produção e do Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, acompanhado do secretário executivo da Câmara Setorial da Suinocultura vinculado a Seprotur, José Nascimento Oliveira, devem visitar as instalações da Coasgo e participar da ativação de um biodigestor - estrutura responsável pela produção e captura do carbono -, avaliado em aproximadamente R$ 180 mil.
Essa ação foi necessária para conter a emissão de gases, cuja maior parcela é de responsabilidade dos países desenvolvidos. Segundo Dagoberto, a Seprotur terá o projeto da Coasgo como modelo para que os demais suinocultores do Estado façam parte do programa. “Apoiaremos a suinocultura moderna, competitiva e com capacidade de atender a mercados exigentes, como o europeu e o asiático. A Seprotur vai premiar projetos que atendam a normas econômicas e ecológicas para o benefício do Estado, com incentivos financeiros e fiscais. Assim, produziremos suínos gerando renda através da agroindústria familiar e cooperada”, salienta.