Frustrando as expectativas do setor produtivo, o CMN (Conselho Monetário Nacional) adiou ontem a apreciação da rolagem das três primeiras parcelas do custeio para os produtores da Bahia e do Centro-Oeste, que envolve R$ 1,8 bilhão. A informação é do Valor Online. A prorrogação , era dada como certa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As parcelas de junho, julho e agosto seriam adiadas para março e abril do próximo ano, beneficiando as culturas de arroz, soja, algodão, milho, trigo e sorgo.
Em nota a Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul) informa que o ministro Ministério da Agricultura, Roberto Rodrigues e o da Fazenda, Antonio Pallocci, discutiram e resolveram não colocar em votação o tema da prorrogação do custeio na reunião do Conselho Monetário Nacional. Uma nova proposta deve ser apresentada, mas como o assunto não foi votado, as parcelas têm que de ser pagas.
Segundo informações da Diretoria Rural do Banco do Brasil a prorrogação seria publicada até o final da 1° quinzena de agosto e até lá as cobranças das parcelas ficariam suspensas.