O conselheiro da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Carlos Magno Couto, indignou-se com dados contidos na ata da última reunião do Conselho da Ordem, realizada no dia 25 de outubro, e rasgou o documento durante novo encontro nesta sexta-feira (6), na sede da seccional em Campo Grande.

Na reunião passada, Carlos Magno teria acusado o também conselheiro, Carlos Marques, de ser “golpista” e “vendido”, porém não indicou a quem. Já na ata, um nome foi indicado, o que Carlos Magno nega ter feito. Com isso, ele rasgou e lançou o documento no chão, declarando que “esta ata para mim não vale nada”.

Para o conselheiro Gustavo Tolentino, os problemas teriam iniciado já no envio da pauta. Ele mesmo afirmou a entrega por e-mail ontem no período da tarde, fato negado pelo secretário-geral adjunto, Jully Heider da Cunha Souza.

Com a situação tensa o presidente da seccional, Júlio Cesar de Souza Rodrigues, suspendeu a ata devido à preocupação com erros nela contidos e reforçou que “se a reunião caminhar para baixaria suspendo a sessão”.

Em meio ao clima pesado, também foi solicitado um minuto de silêncio em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela, que faleceu com 95 anos na quinta-feira (05).

A reunião do Conselho da OAB não tem previsão para término.