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Confira as vacinas necessárias para crianças e adultos

Humberto Marques/Campo Grande News - 21 de janeiro de 2008 - 18:38

O controle vacinal é considerado de suma importância para se proteger de doenças. Porém, a procura pela imunização tende a reduzir com o passar dos anos, após uma procura considerada normal na infância. “A população adulta, em especial os homens, tendem a não procurar a vacinação”, afirmou a gerente da Unidade Básica de Saúde do Coronel Antonino, Évora Becker Roehr, ressaltando que os postos de saúde oferecem gratuitamente a maior parte das imunizações.

Confira, abaixo, o calendário de vacinação a ser seguido. As datas e recomendações foram divulgadas no Calendário Oficial de Vacinação produzido pela prefeitura de Campo Grande:

Crianças:
Ao nascer: BCG-ID (contra tuberculose) e Vacina contra hepatite B (primeira dose).
1º mês: vacina contra hepatite B.
2 meses: vacina oral contra a pólio (paralisia infantil, primeira dose); tetravalente (primeira dose, contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por Haemophilus influenzae tipo B; e vacina oral contra rotavírus humano (doenças diarréicas por rotavírus).
4 meses: vacina oral contra a pólio (segunda dose); tetravalente (segunda dose) e vacina oral contra rotavírus humano.
6 meses: vacina contra hepatite B (terceira dose); vacina oral contra pólio (terceira dose) e tetravalente (terceira dose).
9 meses: vacina contra febre amarela (primeira dose).
12 meses: tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).
15 meses: vacina oral contra a pólio (reforço); vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche, primeiro reforço).
4 a 6 anos: tríplice viral (reforço) e vacina tríplice bacteriana (segundo reforço).

Observações: A primeira dose de vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas 12 primeiras horas de vida da criança. São ao todo três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e de 180 da primeira para a terceira.

A tetravalente, por sua vez, é tomada aos dois, quatro e seis meses de idade, com dois reforços da tetravalente bacteriana (aos 15 meses e depois entre quatro e seis anos).

A vacina oral contra rotavírus humano pode ser administrada no período entre as primeiras seis e 14 semanas de vida; com a segunda dose aplicada entre 14 e 24 semanas. O intervalo mínimo entre as duas doses é de quatro semanas.

A vacina contra febre amarela é indicada a partir dos nove meses de idade e quando se viajar para o exterior, com dez dias de antecedência.

Adolescente (11 aos 19 anos): Dupla adulto (difteria e tétano, primeira dose, com a segunda dose tomada dois meses após a primeira, e a terceira dose dois meses após a segunda. A partir daí, o reforço deve ser tomado a cada dez anos); hepatite B (primeira dose; com a segunda administrada um mês após a primeira; e a terceira seis meses após a segunda). Nessa faixa etária também deve ser administrada uma dose da vacina contra febre amarela, com reforço a cada dez anos.

Observações: adolescentes grávidas que se vacinaram há mais de cinco anos precisam receber um reforço, com no mínimo 20 dias de antecedência ao parto. Em casos de ferimentos graves, o reforço deve ser antecipado para cinco anos.

Adultos e idosos:
A partir dos 20 anos: dupla adulto (difteria e tétano, primeira dose, com a segunda aplicada dois meses após; e a terceira mais dois meses depois da última; e em seguida reforços a cada dez anos); febre amarela (reforço inicial e depois a cada dez anos); e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba, única).
Acima dos 60 anos: influenza (antigripal, tomada todos os anos).

Observações: a tríplice viral deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos, e em homens de até 39 anos, sempre em casos de que não há comprovação de vacinação anterior. A vacina contra influenza é aplicada anualmente na Campanha de Vacinação do Idoso.

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