Entre as 78 cidades de Mato Grosso do Sul, a concorrência para o cargo de vereador nas eleições deste ano varia de 2,5 (em Jateí) a 13,5 (em Três Lagoas) por vaga.

Em Jateí (270 km de Campo Grande), são 23 candidatos a vereador disputando 9 vagas, enquanto em Três Lagoas (326 km da Capital) são 135 concorrentes a 10 vagas.

A concorrência também é pequena em Figueirão (285 km de Campo Grande). Apenas 25 candidatos disputam nove vagas da Câmara Municipal. A concorrência é de 2,77 candidatos/vaga.

A explicação para a pequena concorrência em Figueirão não está somente no fato de a cidade ser relativamente nova e ter poucos habitantes. A cidade está entre as 28 que correm o risco de voltar a ser distrito em maio do ano que vem.

Os municípios nesta situação dependem da aprovação de uma lei pelo Congresso que regulamenta a criação de cidades. Figueirão foi criada através de uma lei estadual que está sendo contestada, porque foi feita após a Emenda Constitucional 15, de 12 de setembro de 1996.

A emenda definiu que os estados só podem criar municípios baseados em uma lei complementar federal, que ainda não foi votada pelo Congresso Nacional, mesmo 12 anos depois da publicação da emenda.

Em Figueirão, dos 25 candidatos a vereador, sete são candidatos à reeleição. Já a disputa pela prefeitura daquela cidade conta com dois candidatos.

No outro extremo está Ladário (428 km da Capital), que além dos quatro candidatos a prefeito tem 121 disputando uma das nove cadeiras da Câmara – uma média de 13,44 por vaga.

Nas maiores cidades do Estado, a concorrência é grande. Em Campo Grande, são 260 candidatos disputando 24 cadeiras na Câmara Municipal, uma média de 10,83 por vaga.

Em Dourados, a média é de 13,58 candidatos/vaga, com 163 candidatos disputando 12 cadeiras. Já em Corumbá, a média é de 13 candidatos/vaga com 151 vereadores disputando 11 cadeiras.