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Conab propõe preço mínimo para a mandioca

Priscilla Perez - Mandioca Brasileira - 15 de agosto de 2005 - 10:03

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está disponibilizando em seu site o estudo que propõe os preços mínimos dos produtos da safra 2005/06. O objetivo é oferecer aos diversos segmentos da cadeia produtiva mais clareza sobre o processo utilizado pelo Governo na análise dos diversos parâmetros que servem de base para a definição dos preços mínimos.

Conforme o estudo, a tendência é de que os preços da mandioca este ano se acomodem em patamares abaixo dos atuais. Para evitar que isso ocorra, é necessário a continuidade do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

O documento ressalta ainda que, amparar a mandioca via PGPM não é a melhor opção, pois os preços mínimos estão defasados e não são reajustados desde a safra 2003/04. Em função disso, a proposta de preços mínimos da Conab para a safra 2005/06 é equivalente ao custo de produção variável.

O Instituto Cepa (Centro de Estudos de Safras e Mercados), incorporado este ano ao Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), divulgou que as estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes à safra nacional de mandioca 2004/05, mostram uma área destinada à colheita de 1,9 milhão de hectares e uma produção de 26,4 milhões de toneladas, superando em 8,84% e 11,03%, respectivamente, os dados da safra passada, que foram de 1,8 milhão de hectares e de 23,8 milhões de toneladas.

Nessa safra, com exceção do Ceará e do Rio de Janeiro, os demais estados apresentam incremento de área plantada - com destaque para o Mato Grosso do Sul, com 42,05%; Paraná, com 36,52%; Acre, com 32,20% e Tocantins, com 28,48% - em relação à safra 2003/04.

A atual conscientização sobre a raiz encorajou empresários nigerianos a agregar valor à indústria de mandioca. Como isso, muitos deles passaram a investir na produção e processamento de mandioca em larga escala para atender a demanda local por garri, fufu e outros produtos para exportação. As informações são do jornal nigeriano This Day.

O Projeto Mandioca Brasileira, em menos de um ano, tornou-se referência para o setor mandioqueiro e a principal vitrine para empresas, entidades e profissionais dessa área. Hoje, o site recebe mais de 15 mil visitas por mês. Sempre atento às informações da cadeia agroindustrial da mandioca e derivados o projeto tem como principal objetivo promover a difusão e o fluxo de informações na cadeia agroindustrial da mandioca e derivados. A partir da edição de número 11 da Revista Abam, o projeto assume a coluna “Rápidas”, onde destacará as principais notícias publicadas no site do projeto.

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