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Como saber se seu corpo precisa de um boot?

Gazeta Esportiva - 16 de junho de 2018 - 11:00

Sabe o que é um boot, né? Aquela reinicialização básica que até um computador pede de vez em quando. E nosso corpo, como fica com tantas metas e expectativas impostas a ele? Fernanda Surian, atleta de alta performance, fala sobre a “hora de reinicializar”.

Nessa vida de quem treina e não pode parar nunca, inclusive de trabalhar, ter aquele botãozinho de boot na rotina é essencial. Para Fernanda Surian, atleta de alta performance há quatro anos, entender o funcionamento do organismo e principalmente da mente e saber qual é o nosso limite tem que fazer parte do trabalho de autoconhecimento.

Em busca de mais qualidade de vida, ela percebeu alguns sinais que indicam quando o limite está chegando e compartilha um pouco da sua experiência:

Peso corporal – para quem treina, especialmente, e cuida muito do peso, esse marcador é fundamental. Se eu ganho peso demais em um curto espaço de tempo, pode ser que esteja estressado e descontando na comida, saindo da dieta, fazendo escolhas erradas. Se eu perco peso sem entender o motivo, é ainda mais preocupante, porque pode ser um aviso do corpo de que algo não vai bem. É importante ter consciência da sua dinâmica corporal e ficar de olho.

Cor da urina – uma urina mais escura pode indicar várias coisas, desde um consumo de água inferior ao necessário, até alguma disfunção, desde hormonal ou mesmo mais profunda, do corpo. Fique esperto e examine mesmo o seu organismo. A excreção é uma parte importante da rotina, porque é ela quem vai medir de forma mais aparente o correto funcionamento dos nossos órgãos. De qualquer forma, invista na água do jeito certo (veja aqui – link) e fique de olho.

Frequência cardíaca – para um adulto saudável, a frequência cardíaca média é de 60 a 100 batimentos. Pra gente, que treina, pode ser inclusive um pouco mais baixa do que isso e tudo bem. Lógico que, em alguns momentos do dia, podemos ter alterações (quando vê o crush, por exemplo). Mas é preciso ficar de olho se há taquicardia ou alterações sem motivo aparente. Uma aceleração pode indicar que o coração está tendo que se esforçar um pouco mais por causa de, já sabe, fadiga.

Ela explica que a fadiga crônica interfere inclusive no bem estar emocional: “Por isso, mesmo que meu organismo esteja ok, eu sempre fico de olho em outros sinais, menos óbvios, mas que demonstram que cheguei no meu limite: inchaço em áreas específicas ou mesmo no corpo todo, cansaço geral, com dificuldade de concentração”.

Ela lembra: “Quando o sono não vai embora mesmo depois de dormir normalmente, ou no meio do dia, sei que é fadiga e que preciso de um tempo off. No meu organismo, o excesso de atividades gera retenção de líquido, a digestão não fica legal, minha pele começa a reclamar e aparecem alergias. Estar atento a isso faz com que a gente busque soluções de forma mais rápida”, enfatiza a atleta.

Fernanda conta que a solução, para ela, é investir em uma rotina diferente por uns dias, em atividades relaxantes, como meditar, praticar yoga, alimentação mais leve. “Cada um de nós tem uma relação diferente com o descanso também, então é importante investir naquilo que te faz bem! O importante é ser o melhor amigo do seu corpo e da sua mente, se observar e ficar atento a mudanças. Mesmo leves, elas sempre indicam algo! Autoconhecimento, pra mim, faz parte da saúde e, por isso, tem que fazer parte da minha rotina de treino também”, conclui.

Fonte: Fernanda Surian

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