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Comitê critica fiança para porte legal de arma
A presidente do Comitê Nacional de Vítimas da Violência, Valéria Velasco, criticou o artigo do Estatuto do Desarmamento que considera crime inafiançável o porte ilegal de arma e que determina que a pessoa com porte legal poderá pagar fiança e sair da cadeia. "Somos radicalmente contra a essa abertura da legislação. A lei deve ser igual para todos. Este é o País em que mais se mata com arma de fogo no mundo", argumentou.
Ela defendeu, ainda, a realização do referendo popular, como uma forma de o Parlamento respeitar a opinião pública, e pediu a criação da Bancada da Vida, formada por deputados que defendem o desarmamento.
Ela participa de audiência na Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, que debate o assunto.
VIOLÊNCIA
Valéria Velasko relembrou casos de violência ocorridos em todo o País por causa da facilidade de se ter um porte de arma de fogo. "Eles ilustram com perfeição que nós precisamos dessa proibição da posse e o total desarmamento da população civil de nosso País", disse Valéria Velasco, que perdeu um filho vítima da violência.
Reportagem - Simone Ravazzolli
Edição - Natalia Doederlein