O verão é o período que brasileiros mais gastam com a conta de energia, o bolso ainda pode pesar pelo fato de muitos estarem em home office ou em razão das crianças que devem continuar o ano letivo à distância. Confira dicas para reduzir os custos.

A economista e educadora de finanças pessoais, Andreia Saragoça, conta que antes de iniciar o planejamento, todos da família devem se reunir para conversar sobre o assunto. O ideal é que todos da casa definam objetivos com a redução dos gastos, e se unam na ‘força-tarefa’ da economia.

“Contas de água e luz são variáveis, a gente paga pelo o que usa. O ideal é que gaste somente o necessário. Por exemplo, não fique 10 minutos no banho quente, não gastar água lavando calçada. Isso só é possível quando todos na casa entendam a necessidade, não adianta um economizar”.

LEIA TAMBÉM:
20% dos comerciantes tiveram crescimento nas vendas no Dia das Crianças em Campo Grande

Após onda de desocupação de prédios, otimismo volta ao setor imobiliário de Campo Grande

A especialista também ressalta que não existe eletrodoméstico e aparelhos que são ‘vilões’ na conta de luz ou água, o morador é quem define o quanto deve ou não usar. Por exemplo, se quer economia, gaste apenas o necessário e quando é fundamental.

“O uso precisa ser consciente, se a família já definiu o objetivo, as atitudes que vão fazer com que a conta seja mais barata. Por exemplo, pode deixar o ar condicionado ligado a noite inteira? O morador que vai analisar”, explica.

A economia não significa apenas deixar de gastar, mas uma meta para adquirir algum bem ou o bem estar dos moradores. “O interessante do próprio estudo financeiro é o objetivo. Por exemplo, a família quer viajar e vê que precisa economizar? Quer deixar um dinheiro de reserva? As atitudes que vão definir”.

Outra dica é evitar deixar aparelhos ligados à tomada que não estão usando, como o disjuntor do ar-condicionado, uma luz em ambiente já iluminado, banhos com o chuveiro elétrico demorado.

Comparar as contas
Com o início da temporada de verão, em dezembro, os gastos já são somados com as despesas de fim de ano, como uma festa ou viagem. Comparar as contas e o valor pago em média pode ajudar no planejamento.

“Com a pandemia e muita gente em casa, ou não nos casos de quem viaja, certamente a conta de janeiro não vai ser igual a do ano passado, um período sazonal. Mas a previsão em média dos gastos ajuda. Se programar mês a mês é um hábito de economiza comportamental que precisa ser revisto”, finaliza.