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Com 100 anos, morre nioaquense que atuou na 2ª Guerra

Pracinha estava internado no Hospital Militar de Campo Grande há 14 dias

O Pantaneiro - 04 de agosto de 2020 - 14:20

Com 100 anos, morre nioaquense que atuou na 2ª Guerra

Nascido em Nioaque em 1920, morreu ontem (3) o ex-combatente do Exército Brasileiro na Segunda Guerra, Divo Pires Peixoto, após 14 dias internado no Hospital Militar de Área de Campo Grande (HMACG). Peixoto nasceu no dia 23 de fevereiro de 1920 filho de Anselmo de Paula Pires e Emilia Pires Peixoto e foi convocado para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB), como soldado, sendo promovido a cabo durante sua atuação.

Conforme informado à imprensa, em um primeiro momento Peixoto esteve na Companhia do Quartel-General da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (Cia QG 1ª DIE). Durante a Campanha da Itália, foi promovido a cabo e lutou contra os nazistas, entre 6 de outubro de 1944 a 12 de julho 1945, e esteve presente em diversas batalhas, inclusive, como motorista do general Mascarenhas de Moraes. Após a guerra, deu baixa do serviço ativo, em 11 de agosto de 1945.

Depois da guerra, Peixoto casou com a senhora Severina, falecida em 1991, com quem teve quatro filhas: Zilma Pires da Rosa; Nelci Pires da Rosa; Cleonir Pires da Rosa Grubert; e Ivone Pires Corrêa.

Nos últimos anos de vida, o ex-combatente morou em Jardim e faleceu ontem, às 21h30, após 14 dias de internação por insuficiência renal. O corpo será sepultado em Jardim, com as honras justas e merecidas, e conforme as normas sanitárias vigentes em relação à pandemia da Covid-19.

Por sua atuação na guerra recebeu as seguintes condecorações: Medalha de Campanha, da Força Expedicionária Brasileira; Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira, da Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul; Medalha da Vitória, do Ministério da Defesa; Medalha Cinqüentenário do Término da II Guerra Mundial; e Medalha Marechal Machado Lopes.

Pracinhas

A FEB foi instituída em 9 de agosto de 1943, com 25.334 brasileiros, carinhosamente chamados de “pracinhas”, oriundos dos mais diversos rincões do Brasil e de todas as classes sociais, etnias e religiões, os quais foram enviados à Itália, entre os anos de 1944 e 1945, por 239 dias, para lutar na Europa ao lado dos países aliados contra os países totalitários do Eixo Nazi-fascista: Alemanha, Itália e Japão.

O comando dessa força coube ao general João Batista Mascarenhas de Morais, ex-Comandante da 9ª Região Militar, sediada em Campo Grande.

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