Uma colisão frontal, envolvendo uma camionete estendida Chevrolet furgão e um caminhão bi-trem, na estrada que liga o distrito de Brianorte e Nova Maringá, no Norte de Mato Grosso, matou nove pessoas. A camionete fazia transporte de passageiros entre as cidades da região e seguia para de Brianorte, distrito de Nova Marigá, a 100 quilômetros. O acidente aconteceu a 40 quilômetros de Nova Maringá, numa estrada estreita e com muita poeira. Segundo o cabo Dias, que comanda um destacamento, o caminhão invadiu a pista contrária e a camionete estava em alta velocidade. Entre os mortos, duas crianças.

A tragédia, ocorrida no final da tarde, chocou as duas cidades. Especialmente porque praticamente todas eram conhecidas. Além das nove pessoas mortas, duas ficaram gravemente feridas e foram levadas para o Pronto Socorro de Sinop. São elas Geraldo Pereira da Silva, 21 anos, e José Luís Feliciano, 27 anos. Também saiu vivo do acidente o motorista da carreta, mas seu nome ainda não foi revelado. A carreta bi-trem pertence a Transportadora Transval, de São Paulo e havia descarregado adubo em Brianorte.

A camionete D-20, que supria o transporte de pessoas pela região, estava sendo conduzida por Jocir Leni, conhecido como “Tatu”. Segundo a Polícia, ele conhecia muito bem as estradas. Daí, possívelmente, estar em alta velocidade. No acidente, além de Jocir, já foram identificados Gilson Batista de Deus, Geisa dos Santos, Ludmila Vitória Santana, 7 anos, sua mãe Lucélia Santana de Almeida, a criança Carlos Henrique dos Santos, 3 anos; Isadora Ferreira Mattos, 15 anos; Isabela Martins de Deriva, e José Adilson Fernandes.

O choque foi violento. Muitas pessoas ficaram presas às ferragens. Não houve explosão e nem incêndio. Todos os corpos foram levados posteriormente para a cidade de São José do Rio Claro. O corpo do motorista do furgão será levado para a cidade de Londrina (PR). Dois serão sepultados em São José e os demais no distrito de Brianorte.

A rodovia que liga a cidade de Nova Maringá e Brianorte é a MT-160. Nesta época do ano, por causa da produção, o trânsito é intenso e faz muita poeira. A estrada tem grau de conservação ruim. Há ainda a agravante de ser uma rodovia estreita, que mal suporta dois veículos em cruzamento.