A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) realiza amanhã (27), uma reunião para a discussão da Instrução Normativa nº09, do Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças de Bovinos. A Instrução ainda está sob consulta pública e pode ser alterada. A Famasul quer ouvir os produtores para saber se ela atende a necessidades dos pecuaristas.


O Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças de Bovinos deve ser implantado nos estabelecimentos de abate que encontram-se sob o Serviço de Inspeção Federal. A classificação terá como base as características indicativas de qualidade do animal, como sexo, maturidade, peso e acabamento da carcaça. A partir do dia primeiro de janeiro de 2005, o sistema será obrigatório.


Segundo o diretor secretário da Famasul, Ademar Silva Júnior, a classificação de carcaças deve contribuir para a modernização da agropecuária, mas como a rastreabilidade, deve ser adequada à realidade do produtor rural. "Nos mesmos moldes de como vem acontecendo com a rastreabilidade, nós queremos discutir com o Ministério da Agricultura, abrir aos nossos produtores e verificar a viabilidade da Instrução", disse.


Ademar acredita que a discussão sobre a viabilidade deve favorecer o criador, já que a Instrução ainda não é definitiva e pode ser alterada. "Por isso vamos chamar todo o setor produtivo, para não ocorrerem novos gargalos como os que surgiram com a rastreabilidade", afirma.


Depois dos problemas com a rastreabilidade, ficou a lição do ditado: "prevenir é melhor que remediar". Com esta reunião, a Famasul quer se antecipar e caso seja identificado algum problema, ainda é tempo de tentar modificar. "Trabalharemos para que a nossa pecuária continue agregando valor ao seu produto ", completa.


Diversas entidades foram convidadas para a reunião, entre elas estão os 65 sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul, entidades de classe, como as Associações de Novilho Precoce e Criadores de Nelore entre outros.





Autor:
Adriana Molina