Rio de Janeiro - As fortes chuvas que caem no Rio de Janeiro desde o início do ano já deixaram 23 mortos e dois desaparecidos. Cerca de 11 mil pessoas estão desabrigadas (perderam a casa) e outras 11 mil, desalojadas (tiveram de deixá-la temporariamente, por causa do risco).

O Rio vive em estado de alerta desde a madrugada de hoje (5), com transbordamento de rios e quedas de barreira. Pessoas estão desesperadas em diversos municípios por terem perdido todos os seus pertences. A situação é mais grave nas regiões serrana, norte e noroeste do estado.

A gravidade da situação deixou toda a Secretaria de Saúde e Defesa Civil e as equipes do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mobilizadas para dar assistência às vítimas e desobstruir as estradas, em grande parte interditadas em razão da queda de barreiras.

O coordenador da Defesa Civil, coronel José Paulo Miranda Queiroz, disse que a principal preocupação é com a região serrana, “devido à intensidade das chuvas que assolam a região, mas também em decorrência das de menor intensidade, mas que caem de forma continuada, fragilizando o solo e trazendo grande perigo para aquela região”.

Entre os municípios mais atingidos, estão Sumidouro (sete mortos, um desaparecido e um ferido), Nova Friburgo (quatro mortos) e São Fidélis (4.304 desalojados).

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que as chuvas vão continuar castigando o estado no fim de semana.