O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abstecimento, Maçao Tadano, informou que a China vai definir os critérios para amostragem e inspeção nos carregamentos de soja exportados para aquele país. E que até lá, aceitará o padrão brasileiro de uma semente tratada para cada quilo de soja.

Em entrevista por telefone, de Pequim, ele explicou que o acordo em andamento com o governo chinês prevê pagamento, pelos exportadores, de todos os custos dos procedimentos de coleta de sementes de soja coradas e tratadas. Em caso contrário, a carga em trânsito antes da entrada em vigor da Instrução Normativa nº 15, no último dia 11, será rechaçada. A instrução prevê que o tolerável é um grão de soja tratada por quilo.

"Nós precisamos criar uma consciência com todo o setor, com toda a cadeia. O próprio governador do Rio Grande Sul (Germano Rigotto) falou em nome de todos os governadores, para os produtores de soja, que essa é uma meta que o país tem de cumprir. Não há por que colocar semente tratada em matéria que possa ser destinada ao mercado interno nem ao mercado externo", concluiu Tadano.

As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento