Cerca de 400 pecuaristas já aderiram à Central do Boi em Mato Grosso do Sul, segundo a diretora da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), Tereza Cristina Corrêa da Costa. O antiprojeto seria apresentado ontem em Campo Grande, o que não se confirmou por conta da agenda do presidente do SIC (Serviço de Informação da Carne), Carlos Viacava, que vai participar do evento.
A perspectiva é que no início do próximo mês ocorra a apresentação da Central. Tereza Cristina diz que o papel da Famasul será de informante, em relação ao que ocorre no mercado (escalas de abates e preços). Mas a idéia é que a central se estabeleça de forma regional, em cada município. “O Estado é muito grande para termos pretensão de formar uma central única”, diz.
A idéia de criação de uma central começou a ganhar coro a partir da reunião do Fórum da Pecuária de Corte ocorrido no dia 11 de março, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. Segundo Tereza Cristina Corrêa da Costa, da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), a maior dificuldade para estabelecimento da central é montar o banco de dados com informações sobre movimentação de abate, como freqüência, valores e quantidade. O trabalho é feito a três mãos, por representantes das federações de Agricultura de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e de Goiás.