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Cassilândia: Vice-presidente da ACS diz que Paulão vai ser julgado pela Justiça Militar
O soldado da Polícia Militar Adriano Paulo da Silva, de 34 anos, responderá por ter matado o comandante da PM de Cassilândia, tenente Mario José Eufrásio da Silva, de 49 anos, na Justiça Militar.
De acordo com o vice-presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Cláudio Souza, é direito do soldado ser julgado na Corporação, já que vítima e autor eram militares e o soldado utilizava um revólver do Estado. A legislação prevê a transferência do caso da justiça comum para a militar já que ele estava com uma arma de carga e os dois eram policiais, reforça.
Ainda de acordo com ele, o crime só poderia ser julgado na justiça comum se a vítima fosse um civil e o autor, militar, não estivesse de serviço ou utilizasse uma arma particular.
Na segunda-feira (17) a juíza de Direito de Cassilândia, Luciane Buriasco Isquerdo, decretou a prisão preventiva do soldado conhecido como Paulão.
Segundo Cláudio, mesmo sendo crime militar, ela tem Poder Pátrio, ou seja, pode pedir a prisão, desde que ela entenda que isso é necessário.
Comandante Geral - Na manhã desta quarta-feira (19) o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto David dos Santos, afirmou que já foi instaurado procedimento administrativo para investigar o fato, as armas foram encaminhadas ao exame de balística para identificar de qual arma os tiros foram disparados. O processo já está em auditoria militar.