Beneficiado pelo Regime Semi-Aberto depois de cumprir pena por assalto à mão armada no presídio de Cassilândia, Pedro Henrique Silva Barros, voltou para à cadeia de novo. Sua captura se deu na manhã de hoje no Terminal Rodoviário de Chapadão do Sul pela Polícia Militar. Movido pelas incertezas do coração, ele arriscou a liberdade para matar a saudade da mulher amada que reside no município. Com mandado de prisão em aberto, ele não esclareceu os motivos do desentendimento que teve na cidade e que motivou alguém a denunciar sua localização. No entanto, Barros admitiu que “ o coração o traiu”.

Pedro Barros já havia comprado a passagem de volta à Cassilândia quando recebeu a voz de prisão. Desde a prisão, há oito anos, ele estava separado da mulher que – segundo ele – é sua alma gêmea e precisava de sua companhia. Dependente químico de pasta base de cocaína também há oito anos, Barros contou que dividia o vício com a amada. Ela também bebe muito, além de usar drogas, e necessitava de sua “companhia”.

Aos 24 anos, viciado desde os 16, ele ingressou no sistema penitenciário após pegar um revólver para assaltar o posto de combustíveis. Sua pena foi agravada pelo fato de manter um funcionário como refém. Apesar disso, ele garante que tem boa conduta social, fato que lhe proporcionava uma vida discreta em Cassilândia, mesmo com um mandado de prisão em aberto.

O fato que chamou a atenção da imprensa e a polícia de Chapadão do Sul o risco que ele correu somente para ficar perto da amada, a quem disse que veio ajudar.