Os advogados cassilandenses juntamente com a subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil, reuniram-se ontem em reunião para definir ações no sentido de lutar pela permanência da 1ª Vara no município.

Hoje pela manhã, os advogados juntamente com a presidente da subseção da OAB de Cassilândia, Dra. Tânia Mara Rocha de Freitas tiveram um encontro com o prefeito Carlos Augusto da Silva e com o representante da Câmara Municipal, vereador Renatão. Durante a reunião, várias informações foram dadas, justificando não o fechamento da vara, mas sim a criação de mais uma, exclusivamente criminal na cidade, que abriga presídio e unidade de semi-aberto com atendimento para toda a região, bem como a necessidade de disponibilização por parte do TJMS, de um juiz substituto para atuar na Comarca.

O prefeito Carlos Augusto afirmou que já tomou providências e que continua trabalhando para que o fechamento da vara não se consuma.

O ex-presidente da OAB/MS, o deputado federal Fábio Trad, informou em entrevista à Rádio Patriarca que teria um encontro com o Governador André Puccinelli e que este problema seria colocado em pauta.

A juíza de direito da Comarca de Cassilândia, Dra. Luciane Buriasco Isquerdo, afirmou que apenas uma vara na Comarca, não é suficiente para atender a demanda de processos, tendo em vista que o número de distribuição de processos é muito grande.

O ex-juiz de direito na Comarca, Dr. Silvio Prado, apesar de entender que a questão é administrativa do TJMS, reconheceu que o número de distribuição é muito grande na Comarca.

O presidente da OAB/MS, Leonardo Avelino Duarte e a presidente da subseção de Cassilândia, Tânia Mara Rocha de Freitas, em reunião na segunda-feira com o presidente do TJMS, Desembargador Luiz Carlos Santini, informaram que o mesmo, devido aos argumentos apresentados, retirou de pauta de votação do pleno desta quarta-feira, para um reestudo do caso.