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Cassilândia: o que disseram os técnicos sobre a usina

08 de novembro de 2007 - 13:32

O anteprojeto da Mini Central Hidrelétrica que deve ser instalada no Salto do Rio Aporé, foi apresentado hoje pela manhã na Câmara Municipal. Sérgio Oliskovicz da diretoria de sustentabilidade e Fenando Yanostrack da área de planejamento estratégico da Energest apresentaram o resultado do levantamento de viabilidade feito desde abril pela empresa.

Participaram da reunião, o prefeito em exercício Baltazar Soares Silva, os vereadores Ozélio Silva, Paulo Dalastra, Ênio Freitas Dias, Silvoney Veron, Dairson de Castro Paulino e Celino Araújo, além do promotor do meio-ambiente Fábio Ianni Goldfinger.

Na parte ambiental explicaram que já foram investidos cerca de R$ 300 mil em consultorias nas áreas ambiental e arqueológico. Adiantou que para não haver influência nos rios Cedro e Palmito já se decidiu diminuir o alcance do projeto. O alagamento, que deve atingir 109 hectares, não mais atingirá a ponte que liga MS a GO, mas sim, chegará abaixo do rio do Cedro. Deve aumentar o volume d'agua, apenas do rio que passa pela fazenda do Cleyton, onde existe uma ponte de madeira.

O volume de agua no salto em torno de 214 metros cúblicos, com média de 94, quando pronta a usina, deverá ter um volume na cachoeira de apenas 3,5 metros cúbicos, durante a seca. Mas, segundo os técnicos depende do entendimento do Ibama. Até disse que poderia ser feito um trabalho no salto, com pedras, para dar uma impressão de maior volume de água.

O projeto afeta 16 famílias, 26 propriedades e 56 pessoas, tanto de Cassilândia como de Aporé e de Itajá,sendo dos 109, apenas 10 hectares de supressão de vegetação.

O Balneário vai ser engolido pelas águas. Os técnicos disseram que a empresa poderá fazer outro, onde for indicado pela adminstração. Disse que não vão simplesmente indenizar e deixar o problema na mão do prefeito. Prometeu-se também asfaltamento para o Salto, manutenção dos prédios e maquinários (patrimonio histórico) da antiga usina e ainda uma passarela para visualizar o Salto.

A produção será de 20 a 22 megawatts, com média de 16,5. Para a construção, que deverá demorar 18 meses, serão utilizadas 116 pessoas, sendo 50 de Cassilândia e Aporé. Quando estiver pronta, a usina vai ter cerca de 10 funcionários, contando com o pessoal de limpeza.

O anteprojeto deve ficar pronto em janeiro e a audiência pública deve ser realizada em outubro ou novembro do ano que vem.

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