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Cassilândia: "Eu teria morrido junto", diz viúva de Eufrásio

Bruna Girotto - 26 de outubro de 2011 - 13:12

Em entrevista concedida ao Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca nesta quarta-feira (26), Rita de Cássia Silva Eufrásio, viúva do tenente José Eufrásio da Silva, 49 anos, disse acreditar que seu marido foi com a camionete até o local do crime e que os internos o chamavam de \'paizão\'.

\"Eu sei que muitas coisas não coincidem. Meu genro tem quase certeza que alguém comentou que a camionete dele [Eufrásio] estaria na casa do Paulão e que foi recolhida para o quartel. Isso eu também tinha a impressão que me falaram no dia do ocorrido, que a camionete dele teria sido recolhida. Então eu pergunto: \'Recolhida da onde?\' Eu estava meio tonta porque estava recebendo a morte do meu marido e estava duas noites sem dormir direito em viagem. Então realmente esta camionete estaria na casa do Paulão? Eu acredito que sim.\", relatou.

A mulher do tenente fez uma comparação com o dia que houve uma rebelião no presídio da cidade: \"No dia da rebelião, não veio viatura buscá-lo, ele foi no carro dele. Acredito que ele tenha saído com o carro dele, ido ao quartel e foi para o local com o carro dele, pois acabando o problema ele viria para a casa. Era o normal dele\".

Rita disse que ele era muito prestativo no trabalho dele. \"Eu inclusive brigava muitas vezes com ele. Inclusive se eu estivesse em casa, eu teria morrido junto com ele, porque eu teria ido com ele. Então como já houveram outras solicitações e ele estar de folga em casa, ele saiu várias vezes de casa, junto comigo, para dar uma volta no local, para ver se realmente o problema tinha sanado, se a viatura tinha ido lá. Então isso era um fato que realmente ele fazia\", falou.

Os que mais o chamavam de paizão, segundo Rita, não eram os militares, mas os internos que pagam hora de trabalho por estarem presos. \"Até um que vai se casar, convidou ele para ser padrinho e a mim para ser madrinha, então havia esse respeito pela forma que ele tratava\", contou.

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