Segundo relato da sobrinha da vítima Marcelo de Souza Júnior, Camila, em entrevista a Isabel Nunes, repórter da Rádio Patriarca, "logo depois do almoço, o chefe do bando foi atrás de um cavalo para selar e ir buscar uma vaca para matar e comer. Neste momento, o assaltante que havia ferido seu tio, estava tomando conta de todos os reféns, uma vez que o terceiro comparsa, estava tomando banho. O assaltante começou a consumir bastante alcool e começou a brincar com a arma que, derepente, disparou, atravessou o sofá, acertou a orelha de uma vítima e o dedo de seu tio, que já estava ferido com um tiro no pulmão."

"Quando o chefe do bando retornou, perguntou o que tinha acontecido. Muito irritado com a ação de seu comparsa, o chefe pegou a arma e entregou a vítima Marcelo, dizendo que podia matar o seu companheiro de crime. A vítima Marcelo disse que não faria aquilo de forma alguma, principalmente na frente de sua família, quando então o chefe determinou que o seu comparsa tirasse a camisa, tendo lhe batido com cinta em suas costas gritando: "tá vendo, ele só tem amor a você, que só quer ficar dando tiro no cara...você vacilou de novo'", disse a vítima.

"Estou extremamente agradecida a Deus e alividada, porém insegura, porque achava que isso só acontecia na televisão", finalizou.