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Cassilândia: Cedro, um exemplo de como se recuperar o meio ambiente

03 de junho de 2011 - 06:00

O Córrego do Cedro é uma micro bacia de extensão grande, com centenas de propriedades. A imprensa denunciou a degradação na sua parte mais próxima da cidade. Mas, o problema era muito maior.

Valendo do trabalho incansável do pessoal comandado pelo Sargento Pires, na Polícia Militar Ambiental e o bom senso da promotora Aline Mendes Franco Lopes, o que se parecia impossível está se tornando em uma belíssima realidade.

Quando os proprietários de terras da região do córrego foram chamados, criou se um mal estar, por ter que assinar termos de ajustamento de conduta. Mas, conversando com a representante do Ministério Público e com os policiais da ambiental foram chegando a conclusão que a questão não era punição, mas sim a recuperação do bem maior, que é o rio e consequentemente a manutenção da água.

Conta a promotora Aline que 24 TACs foram assinados. Até a última quarta-feira, 13 foram cumpridos e arquivados e 07 estão em cumprimento dentro do prazo. Apenas 4 execuções, com 3 cumpridas e uma em andamento.

Ela explica o motivo de ter dado certo, pelo menos a primeira parte do projeto:
“A grande inovação feita pela Promotoria e a Policia Militar Ambiental foi deixar de lado a burocracia existentes nos órgãos ambientais, onde você tem que protocolar projeto de recuperação, analisado e aprovado, isso leva anos, às vezes. Deixamos de lado esta parte e fomos direto colocar mãos a obra. Então os proprietários ao invés de assumirem compromissos de contratarem engenheiro agrônomo, fazer um projeto, vieram à promotoria e assumiram um acordo de simplesmente cercarem a área degradada, não permitir o acesso do gado e isto simplificou o trabalho.”

A promotora faz uma ressalva: ‘ Temos que ser realista. Diante a vastidão da bacia do Cedro, são números muito pequenos ainda, mas acho oresultado positivo, ao deixar de lado a burocracia.”

O Sargento Pires, comandante da PMA, explicou ao Cassilandianews que a preocupação também é com os afluentes do córrego. O trabalho vai prosseguir e aguarda de todos a mesma boa vontade, da maioria, desta primeira etapa. Quem não cooperar, comenta o policial, vai , receber as penalizações previstas na lei.

Lembrou que hoje, com a criação de uma associação, os ribeirinhos estão tendo retorno até com a venda do leite, pois recebem cinco centavos acima da tabela.

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