A leitora Carmozina Aparecida da Silveira, residente em São José do Rio Preto, envia e-mail falando do Turco e de Abelina. Ela residiu em Cassilândia. Vamos ao texto:

\\\\\\\"Não conheço a Nasmia, não conheço o Nasmen e nem o Younes, mas conheci muito a Abelina e o senhor Abdúl.

Não conheci o seu bar, não tive o prazer de comer os deliciosos salgadinhos e nem tomei a cervejinha gelada, pois o conheci antes, antes mesmo de se casarem: Abelina e Senhor Abdúl.

O Turco tinha um bazar, alí na Rua Joaquim Balduino, quase em frente ao armazém do Joaquim Silva.

Como tinha coisas bonitas naquele bazar e, eu com meus olhinhos de menina vaidosa, namorava tudo no balcão:leques, ventarolas, bolsas..

Certo dia meu pai vendeu alguns bezerros para o Nenzinho do Cadete e com parte do dinheiro, foi lá no bazar do Turco e comprou uma acordeon, branca e vermelha(lembrava até a marca, mas agora me esqueci), e deu de presente para o Zé da Tia Canuta. Aí, fizemos a festa. Compramos tudo que queríamos,mas como sempre,eu
fiquei com menos coisas. Chorei manhosa e meu pai, de coração mole, voltou lá pra comprar mais algumas coisas.

Nessa época, não me lembro bem,mas acho que a Abelina ainda não tinha se casado com o Sr.Abdúl.

Minhas lembranças terminam aqui.

Mudei-me com minha familia daí de Cassilandia e nunca mais vi a Abelina e nem o Sr.Abdúl, mas Nasmia, pode ter certeza, hoje sei que, como meu pai e como muitos pais daquela época, seu pai era um homem honrado.

Vai um grande abraço para todos desua familia e uma oração de coração à alma de seu saudoso pai.

Até um dia.
Carmozina, filha do Sr.José Carneirinho. \\\\\\\"