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Cassilandense coordena projeto de mapeamento preventivo de Covid-19 da cidade

Fonte: Antônio Iderlian

Redação - 07 de junho de 2020 - 07:00

Cassilandense coordena projeto de mapeamento preventivo de Covid-19 da cidade

A Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD por meio do projeto de extensão mapeamento dos casos de COVID-19 em cidades de MS, realizou um mapeamento preventivo da Cidade de Cassilândia-MS. O objetivo do estudo foi reconhecer a realidade espacial da cidade, para produzir materiais técnicos capazes de representar e demostrar a espacialidade de alguns dos públicos considerados de risco ao COVID-19. Os mapas possibilitam com que a secretaria de saúde reconheça seu espaço geográfico e tome medidas preventivas frente a iminências de possíveis casos de COVID-19.

O produto cartográfico será utilizado para tomar melhores decisões, diante do conhecimento da realidade espacial, a partir dos produtos cartográficos será possível reconhecer o “o quê?”, o “onde?” e o “quanto?” em relação às patologias.

Todos os bairros foram mapeados a partir dos dados por Estratégia de Saúde da Família – ESF disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cassilândia.

Dos 21.939 habitantes (estimativa do IBGE 2019 ), 3.307 pessoas (levantamento do projeto) possuem hipertensão ou diabetes, ou as duas patologias.

Sabendo que pessoas com idade acima de 60 anos e/ou pessoas que possuem alguma dessas comorbidades fazem parte do grupo de risco ao novo coronavírus (COVID-19), entender onde se localizam esse público na cidade, quais os possíveis padrões espaciais poderiam ser encontrados e demostrar quais zonas apresentam maior concentração dos públicos mapeados possibilitaria um olhar específico sobre cada localidade.

Dentre as principais observações, foi notado que os grupos mapeados se concentram principalmente no Centro, Vila Izanópolis, Jardim Laranjeiras, Vila Pernambuco e Jardim Campo Grande.

O mapa da população com hipertensão e/ou diabetes acima de 60 anos faz um recorte do público geral que possua essa patologia, mas que tenha idade acima de 60 anos.

Os mapas da distribuição espacial da população com diabetes e o mapa da distribuição espacial da população com hipertensão especializam a população com essa patologia.

Os gráficos que sobrepõe os mapas servem para visualizar a distribuição da faixa etária por classes, da população com a patologia mapeada.

“A geografia nessa pandemia, tem sido uma das grandes aliadas no enfrentamento ao COVID-19, sua expertise em compreender/analisar o espaço geográfico e as relações que nele se produzem, tem possibilitado com que as tomadas de decisões sejam melhor direcionadas (na instalação de barreiras sanitárias por exemplo), a analise espacial é uma aliada secular das ciências da saúde e da antes conhecida como geografia médica, o olhar espacial possibilitou por exemplo: com que o médico John Snow conseguisse apontar a relação entre o consumo de água de poços em um bairro e o surgimento de casos de cólera durante um surto que estava ocorrendo. Tivemos em 1854, uma das primeiras manifestações de uma geografia médica/da saúde e da geocartografia em apoio a vigilância em saúde.” Antonio Idêrlian (Coordenador do projeto)

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