Está previsto para hoje (18), às 14h30, o depoimento do padre Luiz Gonzaga Lôbo, que é testemunha arrolada pela defesa na ação penal que investiga a morte do padre Adriano Curado. A vítima morreu por envenenamento, na manhã de 17 de abril de 2002, minutos após tomar café da manhã na Casa Paroquial Bom Jesus, no Jardim Novo Mundo, para onde havia se mudado no dia anterior. De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), ele teria sido envenenado pelo padre Moacir Bernardino (já morto) e o sacristão Dairan Pinto, porque ambos residiam ali e cometiam uma série de corrupções morais e financeiras no local. Sabendo que Adriano passaria a dirigir a Casa e era rígido em seus princípios, não pretendiam ser descobertos, optando por matá-lo. (Patrícia Papini)