O cassilandense Weldo Freitas Cavalcante, de 24 anos, compareceu no final da tarde na redação do Cassilândianews e contestou as informações veiculadas pela imprensa nacional e internacional, a respeito de sua "suposta" fuga da Irlanda, após cumprimento de pena por ter tido relação sexual com menor de 17 anos.

Segundo ele, quando acabou de cumprir a pena, foi para uma custódia, onde aguardava ser deportado. Entretanto, avisou a polícia de Dublin, que a sua família já tinha enviado a passagem, há dois meses, para o seu retorno. A polícia ligou para a Embaixada Brasileira, e recebeu a confirmação que a passagem existia. Sendo assim, a polícia irlandesa permitiu que retornasse utlizando a sua própria passagem no dia 10 de janeiro, uma vez que a deportação só ocorreria no dia 13 de janeiro.

"Não houve compra de passagem por parte do senador Ramez Tebet. Quem mandou a minha passagem foram membros da minha família que mora em Três Lagoas", afirmou. "Mas, se ele tivesse comprado uma passagem para repatriar um brasileiro, qual seria a sua culpa? ", enfatizou.

"Estou assustado com o noticiário. A Embaixada Brasileira, na Irlanda, jamais me auxiliou a fugir daquele país, mesmo porque eu não fugi. Fui liberado pela Polícia Nacional da Imigração. Quando fui embarcar, entreguei meu passaporte, minha passagem, que foram examinados, tanto é que em minha residência tenho o comprovante da passagem, destacado pelas alfândegas de Dublin e Paris. O próprio embaixador brasileiro disse para mim, na cadeia de custódia, que se houvesse alguma ilegalidade, ele não poderia fazer nada, inclusive entregar a passagem", comentou.

"Quanto a audiência de ontem em Cavan, fui dispensado pelo meu advogado, pois ele disse que não era uma audiência incriminatória, servia apenas para esclarecimentos. A testemunha ouvida, que teria falado sobre a morte da minha namorada, não lembro de conhece-la".

Salientou, que não pode falar sobre a audiência, porque não tomou conhecimento oficialmente da mesma "acredito que até a imprensa nacional não teve acesso".

"Achei estranho, que na manhã de hoje, falei com o reporter da BBC de Londres, que disse ter lido o caso pelo jornal irlandês Irsh Time, que me passou informações completamente diferentes, daquelas que estão sendo divulgadas no Brasil. "

"Estou com a consciência tranquila. Nada tenho com relação a morte da minha namorada, a não ser a tristeza e a dor pelo fato.", concluiu.