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Geral

Câncer de pele: cirurgia plástica pode ser necessária para remoção dos tumores

Minha Vida - 20 de agosto de 2015 - 17:00

O câncer de pele pode ser de vários tipos, tamanhos e profundidade. Em casos pequenos e pouca agressividade, pode-se aplicar um creme específico (como em casos de carcinoma basocelular superficial) ou ressecar a lesão. Em casos de tumores de pele maiores, o cirurgião deve retirá-lo e reconstruir a área acometida.

Muitos cirurgiões plásticos realizam todas as etapas da remoção e reconstrução da área acometida pelo câncer de pele. Às vezes, pode-se optar por realizar a cirurgia em conjunto com cirurgião oncológico, como em casos de melanoma com acometimento de linfonodos ou cirurgião especialista em cabeça e pescoço.

O aspecto de uma lesão cujo diagnóstico é de câncer de pele (confirmado por biópsia e/ou dermatoscopia) só melhora com o tratamento cirúrgico. A regressão espontânea é raríssima.

Como é a retirada dos tumores de câncer de pele?

Existem dezenas de técnicas cirúrgicas para se retirar e reconstruir uma área acometida por tumor de pele. Nos casos simples, a retirada da lesão pode ser reconstruída no mesmo tempo por apenas um fechamento simples com pontos (pode ser feita inclusive em consultório médico com anestesia local).

Em casos de média e grande complexidade, podem ser feitos retalhos, técnica que usa tecido vizinho ou distante do local acometido para fechar o defeito resultante da retirada do câncer de pele.

Outra opção de pior qualidade estética é o uso de enxertos, que são tecidos provenientes de longe da área acometida; a diferença para com o retalho é que aquele não tem nutrição arterial do tecido.

Existem também técnicas de microcirurgia e alguns casos podem ser feitos em várias etapas. Um exemplo disso é a reconstrução nasal estética com o uso do "retalho indiano"; nessa abordagem, a cirurgia se completa em 2 ou 3 estágios pois se transfere pele da testa para partes do nariz e é necessário mais de uma cirurgia para se obter o refinamento necessário.

Muitos cirurgiões plásticos optam por fazer o procedimento de tumor de pele com suspeita de agressividade em hospital, pois pode-se ter o suporte de um profissional da anatomia patológica que vai analisar imediatamente se a lesão foi retirada em sua totalidade e qual o tipo de lesão. Isso pode nortear melhor o médico em sua conduta.

O tratamento de câncer de pele não tem consenso absoluto, é necessário ter muita conversa entre o médico de escolha e o paciente para saber exatamente os riscos e benefícios de cada conduta a ser seguida.

Resultados esperados

Toda cirurgia deixa cicatriz, isso é uma verdade imutável mesmo em cirurgias para câncer de pele. No entanto, a qualidade da mesma depende de:

Técnica do médico
Região do corpo onde é feita a cirurgia
Boa capacidade de cicatrização do paciente
Tipo do câncer de pele

Dessa maneira, uma conjuntura muito complexa define a qualidade estética da reconstrução pós câncer de pele.

Devemos sempre priorizar a cura do câncer de pele de maneira que o seguimento do paciente operado pelo médico deve ser feito com a frequência determinada pelo profissional.

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