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Campo-grandense gosta de carne, cerveja e ar-condicionado

Campo Grande News/ Paulo Fernandes - 18 de março de 2011 - 13:55

O prefeito Nelsinho Trad recebeu nesta sexta-feira as informações da Pegada Ecológica de Campo Grande, feita pela WWF Brasil. O estudo feito com base na pesquisa de orçamento familiar comprova em números o que todo mundo já sabe: o campo-grandense consome muita carne e bebidas alcoólicas, além de usar muito ar-condicionado.

Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a fazer a Pegada Ecológica. O levantamento mostra o padrão de consumo do campo-grandense e os recursos naturais que são consumidos, mas os números só serão divulgados no dia 1º de abril.

De acordo com o coordenador do programa Cerrado do Pantanal da WWF Brasil, Michael Becker, os dados são importantes para nortear políticas públicas e estratégias empresariais para reduzir o impacto no meio-ambiente.

Becker explicou que o objetivo não é mudar os hábitos de consumo, mas amenizar os impactos. “Detectamos um alto consumo de energia, principalmente em ar-condicionado. Não quer dizer que tem que desligar o ar-condicionado no calor de Campo Grande, mas implementar a eficiência energética”, disse.

Ele afirmou que a população pode contribuir comprando produtos orgânicos, lâmpadas frias e madeira certificada. “Aqui, em Campo Grande, já tem um bom exemplo que é o uso da carne orgânica certificada nas escolas”, contou. A WWF Brasil fez ainda mobilizações nas escolas municipais para explicar a importância de hábitos de consumo conscientes.

“Acredito que Campo Grande está no caminho correto. Esperamos monitorar em longo prazo, para acompanhar nos próximos 5 ou 6 anos”, disse o coordenador do programa Cerrado do Pantanal

O prefeito Nelsinho Trad ficou feliz com o resultado do levantamento. Ele disse que espera que o próximo prefeito possa dar sequência ao trabalho e que coloque em prática uma política de desenvolvimento sustentável.

“Estamos satisfeitos e vamos continuar com a parceria. Quem não encarar assim [reconhecendo a importância do desenvolvimento sustentável], sofrerá graves conseqüências”, afirmou.

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