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Cadastramento de área é necessário para proteção da soja

03 de setembro de 2009 - 10:54

A principal fonte de proteína para o segmento da alimentação animal triplica sua demanda nos últimos 25 anos. A soja, que até 2015 terá um crescimento de 4,4,% ao ano no Brasil, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, é um produto que deve ser cultivado com muito cuidado, considerando que é o principal produto de exportação do País.

Os agricultores de Mato Grosso do Sul devem cadastrar no site da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal - Iagro, suas áreas de cultivo até dezembro deste ano, para prevenir focos de ferrugem. O produtor rural que não fizer o cadastramento de sua área, pode ser multado.

“Há um determinado período do ano, em que a soja não deve ser cultivada. Chamamos essa estratégia de manejo, de Vazio Sanitário da Soja, com o objetivo de evitar que a safra seja infectada”, explica o assessor de Agricultura da FAMASUL, Lucas Galvan.

Segundo dados da Embrapa, o agronegócio brasileiro responde por 29% do PIB e, participando a soja com 4%, o que movimenta U$ 20,9 bilhões. “A soja é muito importante para o agronegócio, e se os agricultores cadastram suas áreas de plantio na Iagro, cria-se um banco de dados que avaliam a eficiência do vazio sanitário, torna-se possível orientar as atividades de defesa sanitária vegetal e previnem-se os focos de ferrugem nas imediações”, esclarece Galvan.

Em 2008, o Governo de Mato Grosso do Sul, Seprotur e Iagro, com o apoio da FAMASUL, Aprosoja, Funar e SENAR, fizeram um material de divulgação sobre a importância do cadastro, o que cooperou para que 80% das áreas fossem cadastradas.

Como efetuar o cadastro

Para cadastrar-se basta acessar o site www.iagro.ms.gov.br, no link “Produtor de Soja – cadastre-se aqui”. Em seguida, informar seu número de inscrição estadual e CPF ou CNPJ, e área de plantio de soja. Será emitido um número de recibo necessário para novo acesso, e para informar ocorrências de focos de ferrugem em sua propriedade, se for o caso.

Informações pelo telefone 3320-9700.



Marcele Aroca

Sato Comunicação

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