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Brasil vai controlar produto bovino oriundo do Paraguai

Famasul Notícias - 25 de julho de 2005 - 16:37

O Brasil não vai deixar de comprar bovinos e carne bovina do Paraguai. No entanto, para tentar frear a entrada descontrolada de animais, inclusive com riscos sanitários, o Brasil só vai comprar carne com osso, carne não maturada, animais vivos para reprodução, material genético (sêmen e embriões) e outros produtos de origem bovina do Paraguai após a visita de uma missão técnica que será enviada àquele país para analisar as condições onde são mantidos e produzidos estes produtos. A informação é do diretor de programa da área animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Kroetz. O Brasil já importa carne desossada e maturada do Paraguai.



Os produtores, através da Cadeia Produtiva da Carne apresentaram reivindicação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para tentar que o mercado interno brasileiro não seja tão influenciado pela entrada dos produtos paraguaios. Mais grave que isso, no entanto, é a questão da sanidade, o que justifica em muito as novas decisões.



Regras - A importação deve atender aos requisitos sanitários definidos pelo Brasil, entre as quais a exigência de que os estabelecimentos exportadores sejam habilitados pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) e pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa (Dipoa). O assunto foi discutido durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina. Inácio Kroetz explicou que a circular nº 28, que autorizou as importações desses produtos, ainda está vigente.



A cadeia produtiva está solicitando ao Governo maiores restrições à importação de carne do Paraguai. O setor alega que a liberação poderia prejudicar os interesses da pecuária nacional e propõem algumas modificações da circular nº 28.



O presidente da Câmara Setorial, Antenor Nogueira, por exemplo, disse que entre estas sugestões está a exigência da rastreabilidade para os animais que fornecem carne com osso. “Para que o produtor brasileiro exporte carne para quaisquer países é exigida a rastreabilidade. Queremos o mesmo tratamento para o mercado que quiser exportar para o Brasil”, ressaltou Nogueira.



O Governo e setor privado farão nova reunião para discutir as modificações na circular nº 28.

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