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Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que homens

Flávia Villela, da Agência Brasil - 27 de novembro de 2008 - 15:08

Por causa de mortes prematuras de jovens do sexo masculino, em 2050, o Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que homens. O dado faz parte de uma pesquisa divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O coordenador da pesquisa, Juarez de Castro Oliveira, explicou que além da mortalidade masculina em função de mortes naturais ser superior à feminina, a violência é outro fator que contribui para a diferença tão desproporcional no número de mortes entre os sexos.

“A violência está se tornando uma mácula que teima em não cicatrizar e está interrompendo precocemente a vida de jovens, adultos, sobretudo do sexo masculino, em idades que poderiam estar exercendo uma atividade produtiva e isso é um fator preocupante”.

A partir de meados da década 80, as mortes associadas à violência passaram a empenhar um papel de destaque sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente entre jovens do sexo masculino.

A esperança de vida no Brasil, segundo o estudo, poderia ser 2 ou 3 anos superior à estimada, não fossem as mortes prematuras por violência. Em 2000, a incidência de mortes entre jovens homens de 20 a 24 anos era quase 4 vezes superior à de óbitos femininos e o indicador tem crescido.

Em 1980, para cada grupo de 100 mulheres, havia 98,7 homens. Em 2000, já se observavam 97 homens para cada 100 mulheres e, em 2050, espera-se que a razão fique em 94%. Em 2000, a população feminina superava em 2,5 milhões a masculina.

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