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Bancários do DF rejeitam proposta e podem parar

Lourenço Canuto/ABr - 26 de setembro de 2008 - 07:23

Os bancários do Distrito Federal rejeitaram, em assembléia realizada na noite de ontem (25), proposta feita anteontem (24) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para reajustar em 7,5% os salários e de outras vantagens, a partir deste mês, data-base da categoria.

A assembléia, organizada pelo Sindicato dos Bancários do DF, decidiu pela realização de paralisações parciais em agências da Caixa Econômica Federal hoje (26/9) e na segunda-feira (29) em agências do Banco do Brasil. Também na segunda, a categoria deve realizar nova assembléia, às 19h, no Setor Bancário Sul, com indicativo de greve para terça-feira (30).

Não está descartada a realização de paralisações setoriais em outros bancos, como Bradesco, Itaú, BRB e Unibanco, a critério de decisões dos representantes sindicais nessas instituições bancárias .

Ao rejeitar a proposta da Fenaban, os bancários alegaram que o percentual não atende às suas aspirações, uma vez que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses ficou em 5,15%.

Enquanto isso, segundo os bancários, o setor de intermediação financeira e de seguros cresceu 12,5% no período, mais que o dobro do aumento do Produto Interno Bruto Nacional (6,1%).

A categoria quer aumento real, valorização dos pisos salariais e melhorias no vale-alimentação. Por isso os bancários reivindicam reajuste real de 5%, acima dos 7,15% do INPC, cesta-alimentação equivalente ao salário mínimo (R$ 415,00) e contratação da remuneração total no valor nominal de salários.

Outra reivindicação que será apresentada aos banqueiros até segunda-feira é de implantação de Plano de Cargos e Salários para os empregados de todos os bancos, com 1% de reajuste a cada ano de trabalho, que será dobrado a cada cinco anos (2%), obrigando-se as instituições bancárias a fazer promoções pelo menos em um nível a cada cinco anos.

Os bancários do BB e da CEF querem isonomia salarial entre os novos e antigos funcionários e melhoras nos planos de saúde. No Banco do Brasil, eles querem plano odontológico feito pela Cassi (o plano de saúde dos servidores do BB) e não terceirizado, e a quebra do voto de minerva existente no BB Previ (Previdência Privada dos funcionários), "que permite à diretoria tomar decisões à revelia dos segurados".

No Banco de Brasília o Sindicato dos Bancários quer assegurar maiores direitos e garantias para os funcionários. Algumas agências do BRB poderão ter paralisações parciais até segunda-feira.




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