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Geral

Aviso de massacre com hora marcada mobiliza polícia em escola

Rede do Wifi na escola indicava que ação aconteceria às 14h40; suspeita é de "brincadeira" para adiar provas

Campo Grande News - 28 de março de 2019 - 13:30

Uma ameaça de massacre na Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal, no bairro Vila Boas, em Campo Grande, mobilizou uma equipe da Ronda Escolar da Polícia Militar, nesta quinta-feira (28). Alunos e professores foram surpreendidos, pela manhã, com uma mensagem na rede de Wifi da instituição que, após ter o nome alterado, passou a se chamar "Massacre14h40".

Segundo apurado pelo Campo Grande News, as aulas na unidade de ensino são integrais e costumam acabar por volta das 16h40. Porém, especificamente hoje, os alunos serão dispensados justamente no horário indicado na mensagem. "Eles [os alunos] teriam prova e, por isso, seriam liberados em seguida", revelou o militar aposentado Ismael Freire, pai de um dos alunos da escola.

Assim como ele, muitos pais foram correndo ao local buscar seus filhos logo depois que o assunto se espalhou pela região. De acordo com o padeiro Aziel Pereira da Silva, que foi ao local buscar a filha, a própria direção do colégio entrou em contato com a mãe da menina para informar sobre o caso.

A reportagem conversou com alguns estudantes, entre 12 e 14 anos - que não serão identificados - que confirmaram a troca do nome da rede de Wifi pela mensagem. Segundo eles, algumas pessoas chegaram a compartilhar o ocorrido em aplicativos de mensagem, o que ajudou a espalhar o ocorrido.

"Alguém sem noção postou e as pessoas começaram a publicar no estados do WhatsApp, começaram a brincar com isso. Na hora do lanche a diretora parou todo mundo e falou o que estava acontecendo", revelou uma aluna.

Apressada, a mãe de um aluno que não se identificou, revelou que muitas pessoas pelo bairro, que não têm ligação com estudantes da escola, ligaram preocupadas, em busca de informações. "Movimentou toda a região", ressaltou.

Dois policiais estão na unidade de ensino e, conforme alunos, uma revista foi feita nas salas de aula e em mochilas. De acordo com o soldado Marco Jedaili, da Ronda Escolar, a situação está controlada. "Revistamos o entorno e tudo indica que foi uma brincadeira de mau gosto de um aluno", revelou.

Entre as suspeita, está a tentativa de adiar a prova que seria aplicada nesta quinta. Ainda conforme o policial, o suspeito de ter trocado o nome da rede ainda não foi identificado, apenas o IP do aparelho celular. A direção da escola foi orientada a registrar um boletim de ocorrência.

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