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Audiência pública discute fim do horário de verão em MS

Campo Grande News - 14 de abril de 2008 - 18:23

Um grupo formado por deputados estaduais, estudiosos e médicos de Mato Grosso do Sul declararam guerra ao horário de verão no Estado. Em audiência pública nesta segunda-feira, na Assembléia Legislativa, os problemas decorrentes da mudança foram apresentados e discutidos. Entre algumas das avaliações colocadas está o fato de que, segundo médicos, adiantar o relógio durante 1 hora no verão, trás mais prejuízos à saúde que benefícios com a economia de energia.

Segundo o presidente da comissão de meio ambiente da Assembléia, deputado Paulo Corrêa (PL), uma carta será levada ao presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) solicitando a exclusão de Mato Grosso do Sul do horário de verão. “A economia é de R$ 5 por habitante nos quatro meses, não compensa.”

No documento, que será entregue com apoio da parlamentares da bancada federal, serão incluídos dados de uma pesquisa local que demonstra insatisfação de 63% da população com o atraso dos relógios. Questões fisiológicas são a principal justificativa para o fim do horário. Estresse, insônia, queda do rendimento escolar e funcional, aumento da quantidade de acidentes, elevação da auto-medicação e crescimento dos casos de câncer de pele foram alguns dos argumentos levantados na audi~encia pública de hoje.Para o médico Adalberto Siufi, um dos principias nomes da oncologia em Mato Grosso do Sul, com o horário especial as pessoas permanecem por um tempo maior em exposição aos raios solares, o que potencializa os efeitos nocivos à saúde e eleva as estatísticas de câncer de pele. “Mato Grosso do Sul não merece esse castigo”, comentou.Conforme o oncologista Fabrício Colacino Silva, o câncer de pele corresponde a 25% dos tumores malignos e estão em 1º lugar no ranking entre as que mais matam junto as doenças crônico-degenerativas.De acordo com o especialista em qualidade do sono da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) José Carlos Rosa Pires, é freqüente o aumento da insônia durante o horário de verão e, em conseqüência, do uso de medicamentos para dormir e auto-medicação.Ele explica que o desequilíbrio fisiológico prejudica, em especial, as crianças, os idosos e as mulheres pela questão hormonal.

Outra voz em defesa do fim do horário é o deputado Paulo Duarte (PT), que assumiu o compromisso de trabalhar pela extinção. “A população do Estado é pequena e a economia acaba insignificante em relação ao resto do país”, justifico

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